Amor
e revolução. Tradução em português para o título do filme
original Colonia. Baseado em fatos de uma época conturbada da
ditadura chilena. Um rapaz alemão é ativista no Chile contra a
arbitrariedade de Pinochet, que tomou o poder após um golpe de
Estado contra Salvador Allende. Daniel namora Lena, uma aeromoça,
que vai ao seu encontro em um período de descanso e o encontra
militando na rua.
Nas
décadas de 60 e 70, os militares deram golpe de Estado em quase
toda a América do Sul e se tornou uma ditadura. No Chile, durou uns
17 anos. O casal protagonista foge da opressão nas ruas, mas Daniel
com o coração revolucionário resolve tirar fotos do abuso de poder
dos soldados e é notado por um grupo deles. Lena e Daniel são
presos junto aos outros e levados a uma triagem, quando então Daniel
é reconhecido por um dedo duro e some da vista de Lena.
Na
busca por seu amor, Lena descobre que o levaram para uma colonia que
aparentemente era um lugar de cultos religiosos, todavia pertencia a
um pregador fanático, um nazista fugitivo. Lá, ele mantinha alguns
presos políticos em conluio com o ditador chileno e realizava
torturas (método injustificável bastante utilizado por ditadores).
O lugar era conhecido como Colonia Dignidad.
O
filme aborda os acontecimentos na Colonia, de forma que ficamos
sabendo como a fé usada para o mal consegue afetar a fraqueza da
mente humana. Naquele local aconteciam abusos sexuais de crianças,
violência contra as mulheres e empoderamento dos homens até não
ultrapassarem o poder do nazista Paul Schäfer (Michael Nyqvist),
além de parte do mote do filme que foi a tortura de Daniel, quase o
deixando louco.
A
engraçadinha Lena (Emma Watson) consegue encontrar Daniel (Daniel
Brühl) e lutam para se libertarem daquele lugar. O filme faz as
pessoas se indignarem, denuncia maus tratos e relata a dureza de um
tempo que passou, porém deixou marcas indeléveis na América, nesse
caso, no povo chileno.
E TEM GENTE QUE AINDA APOIA TORTURADOR. VAI ENTENDER...
Eu vi o filme. É chocante.
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