terça-feira, 22 de dezembro de 2015

FESTAS DE FIM DE ANO - MOMENTO DE LEITURA E CRIAÇÃO



COM TODA SINCERIDADE

Se eu pudesse, pularia a semana em que temos o Natal e o Ano Novo. São apenas nove dias, eu contei. De 24 de dezembro a 01 de janeiro. Assim mesmo que eu faria. No dia 23, à meia-noite, dormiria. Só acordaria em 01 de janeiro, também à meia-noite.

Portanto, sem mesas fartas, sem árvores de Natal, sem a obrigatoriedade de presentes ou esmolas. Depois, na passagem de um ano para outro, eu não ouviria os fogos a brilhar no céu da noite e não precisaria desejar o mesmo Feliz Ano Novo como acontece toda vez. Não porque eu não deseje o bem para os meus amigos, mas porque é sempre a mesma situação. Música, cerveja, comida, bum, bum, abraços, beijos, chororô. Dormir.

Dia 1º, ressaca, cansaço e mais comida, cerveja ou vinho, talvez champanhe. Repetição de desejos, anseios, objetivos a serem alcançados.

Ah, não! Por mim, esses dias sumiriam do meu calendário, não servem para mais nada, nem mesmo de referência. Não passam de uma grande bobagem humana. A vida segue e seguirá seu rumo sem esses festejos impostos a todos.

Chega-se a um tempo no tempo que não precisamos mais de disfarces dos sentimentos. Muito menos manter as aparências. Amizade, amor, felicidade, a gente encontra por aí. Abraços podem ser dados sem motivos, e esperança, - diz a sabedoria popular - é a última que morre. Portanto, a esperança vai conosco até o túmulo.

Que diferença tudo isso faz?

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