Pernambucano,
de Recife, nasceu em 1927. Veio bem cedo para o Rio de Janeiro,
trabalhou na construção civil, como ajudante de pedreiro e pintor;
um pouco mais tarde, de acordo com o site www.dicionariompb.com.br
foi compositor, instrumentista, cantor. Morreu em janeiro de 2005.
Para
mim, mais um visionário.
Aqui,
já falei de Camões, quando, lá no século XVI, dizia da falta de
piedade dos homens e eu trouxe alguns versos de Lusíadas para a atualidade,
no caso dos refugiados. No facebook da Ideia e Ideais Editora falei
de Shakespeare e a sua face dramática de cunho universal, lembrando
da podridão dos homens. E agora, trago para este blogue: Bezerra da
Silva.
Merecedor
de um documentário chamado Onde a coruja dorme, direção e
roteiro de Marcia Derraik e Simplício Neto, e de um livro,
intitulado Bezerra da Silva, produto do morro - trajetória e obra
de um sambista que não foi santo, de Letícia C. R. Vianna, esse
cidadão não está fazendo aniversário nem tampouco há, por agora,
uma data especial sobre ele para comemorar.
Estou
elogiando Bezerra da Silva pela sua obra, principalmente pela música
Se gritar pega ladrão, mais precisamente esta estrofe:
“Se
gritar pega ladrão, não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão, não fica um
Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão, não fica um”
Se gritar pega ladrão, não fica um
Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão, não fica um”
Não
disse, mais atual do que isso? Não tem para Shakespeare nem para
Camões.
Dá-lhe
Bezerra da Silva!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário