domingo, 4 de outubro de 2015

CAMÕES, UM VISIONÁRIO



CAMÕES, UM VISIONÁRIO

(…)

129

- Põe-me onde se use toda a feridade,
Entre leões e tigres, e verei
Se neles achar posso a piedade
que entre peitos humanos não achei”

(…)”


Em pleno século XVI, Luiz Vaz de Camões, em Os Lusíadas, já faz suas considerações sobre a falta de piedade inerente ao homem.
Esse fragmento pertence ao Episódio Inês de Castro, Canto III, Estância 129. Camões com seus decassílabos heroicos narra a história do assassinato de Inês de Castro, por D. Afonso IV, rei de Portugal, em virtude do caso de amor proibido entre ela (Inês) e o príncipe Dom Pedro, filho de Dom Afonso.

É a súplica pela vida. Inês pede piedade e não encontra a resposta que queria, foi morta pelos brutos matadores do rei.

Como podem ver, desde há muito a humanidade se faz cruel. O amor entre eles e o assassinato dela ocorreu no século XIV.

Escrevi este texto em homenagem aos refugiados que suplicam ao menos um pouco de piedade pelas dificuldades que estão passando!

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