Em
uma tarde chuvosa, estava eu 'zapeando', quando um programa da TV
FASE chamou-me a atenção. Luzia de Maria era a entrevistada.
Falavam
sobre livros, leitura, formação escolar, letras e tudo mais a
respeito, e como esses assuntos muito me interessam, eu parei para
assistir.
Mostravam
os muitos livros que Luzia de Maria escreveu; projetos, palestras e
cursos que realizou. Bastante interessante o programa e a pessoa de
Luzia de Maria. Dotada de um raciocínio crítico a respeito da
educação, da formação de leitores e do papel da escola na
atualidade.
O
livro Leitura e Colheita (um dos assuntos relevantes na entrevista)
me causou uma enorme curiosidade e uma imensa vontade de conhecer seu
conteúdo.
LEITURA
E COLHEITA (I)
Luzia
de Maria divide o livro em três partes:
I
– Do direito ao conhecimento;
II
– Olhar o mundo, confrontar-se;
III
– Livros e leituras: partilhar.
Na
primeira parte, composta de oito tópicos, ela constrói inicialmente
uma síntese sobre a educação, desde as sociedades primitivas,
mencionando a Revolução Industrial até o atual momento tecnológico
(século XXI). Fala das necessidades de mudanças radicais na posição
da escola e questiona o verdadeiro sentido de “saber ler”. Qual a
exata dimensão da leitura no processo de formação do homem
contemporâneo?
Reflete
sobre o analfabetismo absoluto e o funcional relacionando-os não só
à preocupação com justiça social, mas também à preocupação
econômica junto ao desenvolvimento e ao progresso de uma nação.
Luzia
de Maria cita professores, pensadores e pesquisadores consagrados
como Vigotsky, Frank Smith, Jean Foucambert, entre outros, sempre com
a finalidade de estimulo à leitura e à formação de leitores sem
se importar em que idade isso venha a acontecer. E lembra ainda que
qualquer experiência que tenhamos significa estarmos vivos e a
leitura é experiência e o aprendizado advém da experiência.
Essa
resenha é do primeiro tópico, da primeira parte, cujo título é
LEITURA: UMA FACE DA EXPERIÊNCIA.
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