Resolvi construir um soneto. Construir é a palavra certa, pois um soneto é um soneto! São 14 versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Dei preferência aos decassílabos, ou seja, com dez sílabas poéticas. Ulálá!!! Quem sabe um dia farei os alexandrinos...
Temos de considerar também a rima que pode ser AABB, AABB, CDC, DCD, ou outras variedades. Sendo todas difíceis de construir. Este é ABAB, ABAB, CDC, CDC, eu acho. He, He, He!
Este soneto a seguir, eu denominei DILETANTE, com a intenção de demonstrar amadorismo desde o título.
O que é bem verdade!
Bom, leiam e ouçam, e, se quiserem, comentem, critiquem, compartilhem.
DILETANTE
SONETO
Incompetência
e ganância levaram
a
cidade Mariana, na lama.
Engolida
na terra. Soterraram.
Tragédia
anunciada. Ai, que trama!
Rio
Doce, rio brasileiro, extenso.
As
Minas Gerais e o Espírito Santo.
Um
rio que banha ouro e fé. Intenso.
O
grande homem estragou esse encanto.
Caos
ambiental sem planos de emergência.
Minério,
barragens com rompimentos.
Restam
indenizações. Indecência!
Pessoas
desaparecidas, por favor!
Famílias
e histórias destruídas.
O
homem colhe lama, seca, fome e dor.
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