quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

VÍTIMAS DA TRAGÉDIA DE MARIANA, MG. UM SONETO EM SOLIDARIEDADE



Resolvi construir um soneto. Construir é a palavra certa, pois um soneto é um soneto! São 14 versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Dei preferência aos decassílabos, ou seja, com dez sílabas poéticas. Ulálá!!! Quem sabe um dia farei os alexandrinos...
Temos de considerar também a rima que pode ser AABB, AABB, CDC, DCD, ou outras variedades. Sendo todas difíceis de construir. Este é ABAB, ABAB, CDC, CDC, eu acho. He, He, He!
Este soneto a seguir, eu denominei DILETANTE, com a intenção de demonstrar amadorismo desde o título.
O que é bem verdade!
Bom, leiam e ouçam, e, se quiserem, comentem, critiquem, compartilhem.



DILETANTE SONETO

Incompetência e ganância levaram
a cidade Mariana, na lama.
Engolida na terra. Soterraram.
Tragédia anunciada. Ai, que trama!

Rio Doce, rio brasileiro, extenso.
As Minas Gerais e o Espírito Santo.
Um rio que banha ouro e fé. Intenso.
O grande homem estragou esse encanto.

Caos ambiental sem planos de emergência.
Minério, barragens com rompimentos.
Restam indenizações. Indecência!

Pessoas desaparecidas, por favor!
Famílias e histórias destruídas.
O homem colhe lama, seca, fome e dor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  A angústia de um pesar      Durante a madrugada me vieram lembranças. Um tanto quanto estranha a minha alma estava que, ...